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domingo, 4 de setembro de 2011

Streetball A mágica do basquete de rua


O termo “Streetball” não tem origem apenas no jogo conhecido como Streetbasketball mas também tem uma associação especial com a cultura da juventude. O esporte é conectado à imagem do gueto, que este tem ligação com a música (RAP e Hip Hop ). Esta associação deve-se provavelmente às raízes do Streetbasketball, encontradas nos quintais de cidades grandes americanas, onde muitos jovens de comunidades mais pobres dos Estados Unidos vêem no esporte, em especial no basquete e no streetball uma via especial para um futuro melhor, ressaltando que são poucos os que conseguem sobreviver jogando streetball e fazer sucesso além do reconhecimento em suas comunidades de origem.
Derivado do basquete tradicional, o streetball ou basquete de rua inicialmente teve seu o foco voltado para o entretenimento. Com o passar do tempo tudo se transformou em uma indústria de entretenimento, tendo o lucro financeiro como foco central.
Não existiam milhares de fãs. Não existiam “streetballers” reconhecidos pelos seus nomes em todo o mundo. O lance era jogar basquetebol nas esquinas, nas quadras, ou em qualquer lugar, um contra um, dois contra dois, três contra três ou quadra inteira. Na época, o dinheiro não era o mais importante, perdia para a bola laranja. Haviam mestres na arte de jogar streetball que se destacavam nos “rachas”, “peladas” e “pegas” idolatrados localmente. Como maior referência na arte do basquete-espetáculo, os Globetrotters encantavam o mundo em plena guerra fria.
Os primórdios do basquete de rua no Brasil, teve seu início da mesma forma que outras modalidades como o futebol, handebol, voleibol e basquetebol. Entre as modalidades citadas, o voleibol devido a necessidade de disponibilidade de equipamento como rede, traves e bolas, era mais difícil de ser praticado nas ruas. Consequentemente, era mais fácil encontrar os espaços prontos para “rachas, peladas ou “pegas” de basquete e futebol. O handebol tinha sua versão conhecida como “queimada”, que era jogada em quadras de escolas, pátios, praças e até outros espaços não tão comuns a prática esportiva.
Esses “rachas” em todo Brasil eram comuns, misturando as várias faixas etárias e classes sociais.

Uma pequena amostra, video do jovem Jerron Love que devido aos seu talento nas quadras, ganhou uma bolsa para jogar na Universidade do Estado de Oregon nos EUA.

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